Fina vai, Avenida vem

Olá moçada bonita!

A novela Fina Estampa finalmente terminou. Impressão minha ou durou mais do que as outras? Parece que levou quase um ano para aquilo ter fim! Uma nova atração já tomou o seu lugar e é esse o tema do post dessa semana. Eu não sou noveleira, confesso. A última novela que realmente assisti, sem perder nenhum capítulo, foi O Clone (hoje dou graças a Deus por não ter assistido Caminho das Índias, vocês devem imaginar o porquê). Mal assisti Fina Estampa, mas do pouco que eu vi, já dá pra meter o pau.

Como sempre acontece aqui em casa, todo mundo assiste ao último capítulo da novela. Mesmo ser ter visto nada, capítulo algum, sem conhecer ninguém. De Fina Estampa eu vi pouca coisa, mas sabia quem eram Pereirão, Teresa Cristina, o Português, o Turn Off Vigh e mais alguns personagens. Inclusive o tal Ferdinand, que não faz muito tempo estrelou uma campanha da Colgate se passando por dentista, com direito a número de registro aparecendo na tela! Eu não acredito em nada que apareça na televisão depois disso! Uma decepção só comparada à do meu irmão que quando criança foi a um circo ver Os Trapalhões e obviamente era um bando de cover muito do mal feito. Ficou traumatizado e toda a fantasia da sua infância roubada por um grupo de palhaços genéricos. Mesmo assim eu continuo comprando Colgate, o que prova que não tenho qualquer vergonha na cara.

 "Eu sou ryca e compro meu creme photoshop em Paris!"

Não gostei do último capítulo de Fina Estampa. Esses finais sempre tem alguma revelação, uma perseguição de carro, um vilão levando tiro etc. Não teve emoção nenhuma! O grande mistério da novela, que era a identidade do amante de Crô (grandes merdas de mistério) não foi revelado e compararam com a caixa da Perpétua da novela Tieta. Aliás, esse negócio de ficar citando antigas novelas do próprio autor é coisa de gente megalomaníaca, é coisa das Clamps, vamos combinar! Tem hora que cansa! Mas acho que nada supera a falta de uma cena do Malvino Salvador sem camisa, de finais dignos para alguns coadjuvantes (o que aconteceu com o Baltazar e a Celeste?) e o que foi aquela cena final de Teresa Canastrina no carro e a Pereirão a ameaçando com uma ferramenta? Poderia sem mais escroto, por favor? A Lilia Cabral é uma ótima atriz, mas sua Pereirão era muito ranzinza e não tinha química com ninguém! Tudo bem que com o Turn Off Vigh é difícil para todas, mas mesmo com o Português bonitão era duro que engolir! Já a rainha da canastrice adquirida da Teresa Cristina combinava demais com o Pereirinha, que para mim foi um destaque na novela, além de me lembrar daquele tio que foge da prisão na abertura de Takken 5. Essa novela se vai e não deixa saudade. Pelo menos não pra mim.

Assim como é uma tradição assistir ao capítulo final, ver o primeiro da novela nova também é de praxe aqui em casa. Já dou um crédito ao autor (que fez A Favorita) e estou apostando que será uma novela interessante. Algumas pessoas estão metendo o pau no Tufão, mas acho que não entenderam a proposta. Para mim Tufão foi inspirado no Ronaldo gordo, quando jogou no Corinthians e saía rolando em campo junto com a bola. Ele também tem leve inspiração em Edmundo, que causou o desencarne de alguém no trânsito. Seguindo essa lógica, o Murilo não poderia estar em forma, não é mesmo? Tinha que estar nessa vibe Adriano mesmo, roliço e com uma cara de mamado. A Heloísa Perrisé que está meio fora do contexto como namorada de boladeiro, não? Eu olho pra ela e sempre fico esperando quando a Ingrid Guimarães vai aparecer. Mas o destaque mesmo é a menininha que faz a Rita. Coitada, foi pro lixão! Será que o Jamal, a Latika e o Salim não estão lá também? Poderiam ajuda-la! Não vejo a hora de essa menina virar a Débora Falabela e começar a fazer maldades. Mas eu quero nível Flora, hein! Saudade do povo de A Favorita... Flora, Dodi, Silveirinha...

Para encerrar, não posso deixar de comentar que novela pode não te passar mensagem alguma, mas Avenida Brasil já nos deu uma lição de vida logo no primeiro capítulo: aqui se faz, aqui se paga/ castigo anda a cavalo/ uma hora a casa cai. Seria uma escolha natural colocar o cantor Latino para cantar a abertura, já que ele gravou Vem Dançar Kuduro. Mas o autor da canção barrou a escolha do cantor brasileiro, uma vez que este gravou a música sem autorização. Tentou dar uma volta no dono da música e acabou perdendo a chance de ser ouvido por meses no horário mais nobre da tevê. Pela primeira vez vejo o jeitinho brasileiro, de querer se dar bem em cima dos outros, levar ferro. Obrigada, Avenida Brasil.  

Nosso mascoty desaprova a malandragem e a cara de pau