quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pra quê, gente?: Remake de Dirty Dancing


Mais um post da série: “Pra quê, gente?” chega de forma urgente e sem pedir licença (O que até ontem era um blog quase morto, ele já está no quarto e recebendo visitas!) Mas vamos combinar: qual a necessidade? É por essas e outras que faço coro com o nosso Heathcliff (versão Tom Hardy, com tudo original de fábrica) aí ao lado. I’m pissed!

Amiguinhos, eu não vou mentir aqui, diante do teclado da verdade: eu curto esse filme. Pode não parecer, mas eu sou uma menina romântica e sonhadora. Além disso, sou fascinada por dança, tanto que assisto ao Dança dos Famosos, mesmo com todas as minhas células vibrando ódio e rancor pelo Faustão (tem alguém mais sem educação? Nem aquela sua tia velha que mora no interior e sabe matar galinha é tão casca-grossa). As coreografias dos filmes musicais sempre me encantaram (quem quiser ir ao céu e voltar numa nuvem cor de rosa, veja no youtube a cena em que Fred Astaire e Ginger Rogers dançam ao som de Cheek to cheek no filme Top Hat) e nesse quesito, Dirty Dancing cumpre bem o seu papel. Por isso me surpreendi com a notícia de um remake. Eu me pergunto: pra quê? Eu fico tensa, uma vez que fizeram um tal de Dirty Dancing: Noites de Havana com o Diego Luna, que não seduz nem a mais desesperada das piriguetes, vamos combinar! Ok, ele é uma rapaz fofinho até, mas imaginar que você ia ficar muito louca vendo o Diego Luna dançando e sensualizando é forçar a barra até quebrar! Sem contar a heroína, que além de parecer mais velha que o Luna, era aquela loira clássica caucasiana sem sal nem açúcar. Mediante a isso, não posso ficar tranquila imaginando o que farão com os personagens do Dirty original.

No blog do Papel Pop colocaram alguns nomes de supostos casais que encarnariam Baby e Johnny. Estavam lá pérolas como: Lea Michele (aquela menina metidinha do Glee) e Zac Efron (a Lea até faz o estilo alternativo de Baby, mas falou em musical falou em Zac Efron? Fala sério!), Mila Kunis e Hugh Jackman (hã?), Anne Hathaway e Justin feat. Timberlake (WTF? Justin? O cara do momento? Só se for um momento de parar e pensar seriamente em uma intervenção psiquiátrica) e até a Hermirone com um dos Jonas, que sinceramente não ser diferenciar quem é quem. Só de levantarem esses nomes, já deu pra entender que não vão respeitar os personagens originais em sua essência. Johnny era um macho alfa, um cara gostosão que deixava a mulherada com fogo na bacurinha, enquanto a Baby era aquela menina alternativa e inteligente, com bom coração, mas nem de longe chamava a atenção pela beleza. De todas, a Lea Michele é a mais próxima ao estilo Baby de ser, mas a ela falta o carisma que a Jennifer Grey tinha. Agora, no quesito Johnny... gente, acho que só o Hugh tem o que é preciso pra interpretar um homem com H em caps lock e negrito! Justin Timberlake?! Soltando os seus agudinhos? Com aquela carinha de pastel da feira de ontem (sabe qual? Aquele que fica descansando murcho e esquecido no papel toalha)?! Um dos Jonas??!! Que nem é aquele que usa chapinha?! Por favor, meu povo! O Ryan Gosling, também citado, pode até ser um pé de chumbo, mas ainda seria dessas, a melhor opção!

Vamos esperar com uma vela acesa para o Fred Astaire e outra para o Gene Kelly, pra garantir.

2 comentários:

Rafi disse...

Cara... Minha adolescência jamais seria completa sem o "Dirty Dancing". É bem verdade que eu era uma criancinha quando o filme foi lançado, em 1987. Mas, naquela época, as produções americanas não caíam no colo tão rápido como agora. Não tinha internet (socorro!) e quando o filme não passava no cinema, o negócio era esperar a versão em vídeo (isso mesmo, fitão!), o que nem sempre acontecia, diga-se. Nesses casos extremos, só restava esperar a versão dublada da Herbert Richards na Globo. Foi assim que eu conheci a clássica aventura romântica da Baby e do Johnny. Gostei logo de cara, não apenas porque a protagonista era super alternativa, mas tb porque o Patrick Swayze estava demais no papel. A relação dos dois foi muito bem construída e o filme reuniu tudo o que uma boa película romântica oitentista deve ter: piadinhas cretinas, uma pitada de sacanagem despreocupada e muita, muita música boa rolando em cada cena. A trilha de DD é incrível, com vários clássicos pop da década de 60. E ainda tem as originais "She's Like The Wind" e "(I've Had) The Time Of My Life"! Clássico é teu nome!

Espero sinceramente que esse remake não aconteça. Até acho possível reunir um bom elenco (se os nomes passarem longe dos mencionados no texto), mas o fato é que o filme original ainda não datou. Seria uma perda de tempo e falta de respeito com aqueles que trabalharam em 87. O Patrick já está vivendo no Nosso Lar (Our Home?) há um tempo, mas a Jennifer Grey ainda está aqui! Johnny e Baby como eles, nem de vela acesa! \o/

Tabby Kink disse...

Uahaha! Essa molecada de hoje nem imagina o que era o fitão! Lembra da fita (a mais pesada de todas) do Triangulo de Cristal que sempre agarrava no video cassete? Good times...

Concordo plenamente, o filme não está datado e seria mesmo ridículo uma produção com esses nomes citados. Baby e Johnny não merecem!