quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fechando a tampa: Harry Potter

Olá amiguinhos!

Como vocês sabem, eu sempre chego atrasada nos assuntos. O último filme do Harry Potter já saiu de cartaz faz tempo, mas só na semana passada pude assisti-lo. Mesmo assim resolvi falar um pouco sobre o assunto. Depois de ver todos os filmes, ler a obra completa, vamos fechar a tampa do caixão do Harry Potter, enxugar a última lágrima e deixar o cemitério das franquias milionárias com a sensação de que vai ser difícil esquecer o bruxinho...

Durante todo esse tempo (e bota tempo nisso) sempre consegui ler os livros antes dos filmes serem lançados. A obra da J.K. já recebeu inúmeras críticas, por ser mal escrita, por ser rasa e sei lá mais o quê, mas a grande verdade é que os livros são muito divertidos. Não todos, claro. O quinto livro, A Ordem da Fênix pra mim é o mais fraco, muuuuuita enrolação, a coisa só engrena mesmo no final. Mas em compensação o terceiro, O Prisioneiro de Azkaban é para mim, ainda hoje, o melhor de todos da série. E vamos combinar que a maioria dos haters da J.K. devem rolar na inveja da tia estar montada na grana!

 "Mulheres Rycas? Querida, meu papel higiênico é um rolo de notas de 100!"

Mas vamos falar dos filmes, já que acredito que mesmo sem ler uma linha do livro, você deve ter passado os olhos em alguma das intermináveis reprises no SBT.

Quando o primeiro filme, a Pedra Filosofal, saiu, a única coisa que ficava em minha mente era o quanto aquelas crianças eram fracas! A Hermione (Emma Watson) ainda era a melhorzinha, mas os outros dois eram ruins de doer. O Rony (Rupert Grint) então dava pena! Os atores mais velhos davam conta do recado, com destaque especial à Maggie Smith e ao Alan Rickman. Este último, segundo reza a lenda, não foi a primeira escolha para viver o professor Snape, mas sim o ator Tim Roth. Roth regula melhor em idade com a cronologia da série, mas o Snape de Rickman é inesquecível. Tanto a Pedra Filosofal, quanto a Câmara Secreta foram dirigidos pelo Chris Columbus que ainda tem que voltar numas quatro encarnações para ser chamado diretor. Esses dois filmes são, de longe, os mais fracos. Adaptações loooongas e praticamente literais dos livros. Só os fãs mais entusiasmados não cochilaram...
 O tempo passa... com ferro Black & Decker! 

Acho que se a coisa não tomasse um rumo totalmente novo no terceiro filme, a franquia no cinema poderia estar seriamente comprometida. Mas uma luz acendeu na cabeça de alguém e chamaram o talentoso Alfonso Cuarón pra tocar o barco. Ele conseguiu dar o ar sombrio à saga que se tornou padrão em todos os filmes seguintes. A literalidade deu espaço às adaptações inteligentes e finalmente Harry Potter ganhou um filme. Além de tudo isso, Cuarón conseguiu que as crianças (agora jovens, né?) atuassem e de quebra trouxe pras telas o VERDADEIRO Dumbledore, o incrível Michael Gambon. O Richard Harris defendeu seu Dumb como pôde, mas ele parecia muitos milênios mais velho, cansadão, só faltava deitar! E deitou, né? O ator faleceu e abriu vaga na série para um Dumb infinitamente melhor. Os filmes seguintes se banharam em tudo que foi inaugurado no terceiro. Ainda bem! Tanto que o quinto filme, a Ordem da Fênix, é muito melhor que o livro! 


 Que Deus o tenha! Vai em paz! Amém!

Ao contrário de outras franquias milionárias (como os Crepúsculos), Harry Potter sempre conseguiu reunir a nata inglesa, sem espaço para aqueles atores ultra inexpressivos e baratíssimos, formados por correspondência (alô, família Cullen?). Ter o Ralph Fiennes de Voldemort deu uma dignidade a serie, que vamos combinar! O cara é demais! E o que dizer da louca da Helena Boham Carter? Aquela cena (que não tem no livro) na qual ela taca fogo na casa do Hagrid, em O Enigma do Príncipe, me fez rir alto! Alias, preciso falar sobre o Hagrid. Eu ODEIO o Hagrid. Imaginem a minha revolta ao ler sobre as mortes de personagens tão queridos como o Sirius (cuja escolha de colocar o Gary Oldman foi batata!), Dumb,  Lupin e chegar na página final do último livro com a certeza que esse mala ficou vivo! Poucas vezes me deparei com figura mais inútil e irritante quanto esse sujeito! O Robbie Coltrane até que defendeu o Hagrid com a dignidade que o personagem permitia, mas ainda assim preferia que ele tivesse virado almoço da Nagini!

 Arrasamos galera! Agora vamos jogar aquela picanha na brasa e comemorar no churrascão dos Malfoy!

O filme final, em suas duas partes, encerrou a franquia muito bem. Enquanto a enrolação na tenda rolou solta no livro, o filme deu um jeito de não tornar aquilo sacal. As cenas mais impactantes da primeira parte, como a briga na mansão Malfoy, a ida ao Ministério e a morte do Dobby foram muito bem feitas. Já na segunda parte, o couro comeu mesmo, logo de cara! Confesso que me choquei com a morte do Snape, coisa pesada! E que lembrança Heathcliffiana, hein? Olha, Wuthering Heigths pode não ser aquele livro que todo-mundo-adora-e-venera como Orgulho e Preconceito, mas a influencia dele em outras obras (de filmes, novelas, mangás e o diabo) é inquestionável! Nada me tira da cabeça que o Snape tem SIM um espírito Heathcliff! XD

Snape e Heathcliff: amor eterno, desilusão, amargura e peruca!

Entre as muitas coisas bacanas desta segunda parte, foi poder rever o Sirius, que sempre foi um dos meus personagens favoritos, o Dumb num momento “Nosso Lar”, a virada de mesa do Neville (que até terminou com a fofa Luna, coisa que infelizmente não tinha no livro) e a participação do Ciarán Hinds (mais disfarçado que os participantes do “Quem é o artista misterioso?” do Viva a Noite) como o irmão do Dumb. Confesso que fiquei com medo da cena final, na qual os personagens aparecem mais velhos. Mas me surpreendi positivamente. Sei lá se foi maquiagem ou efeito especial à Benjamin Button, mas deu muito certo. Não sei se este filme irá pescar algum Oscar (ou vários, como foi o caso do Senhor dos Anéis), mas se vale de consolo, foi a melhor performance do Daniel Radcliffe evah!

Agora é cada um por si! Vamos à luta no glamour!

Eu me considero uma fã da série e lamento o seu fim. Era emocionante esperar pelo livro seguinte assim como correr pra ver o trailer do próximo filme. Harry Potter abriu a porta para as franquias milionárias baseadas em livros infanto-juvenis, mas duvido que qualquer uma delas possa se equiparar a do bruxo. Os Crepúsculos eu nem comento! O tempo se encarregará de fazer aquilo datar e se tornar aquela lembrança de vergonha alheia para quem foi fã. Jogos Vorazes eu nunca vi, nem li, só ouço falar (by Zeca Pagodinho). A sinopse me lembra de Battle Royale, a vocês também? Aquele tal de Percy Jackson é pra rir, né? No fim das contas a gente fica com a sensação que a obra da J.K. não é mesmo tudo que os haters falam dela. Se assim fosse, por que as outras franquias ficam sempre comendo poeira?

Para os fãs só resta mesmo as lembranças. Mas quem sabe a J.K. não escreve sobre os anos ausentes, como tudo se deu até a cena final, como Harry e Gina se casaram ou em quê a Hermione está empregando seu brilhantismo? Uma aventura com os filhos deles, talvez? Acredito que para em um futuro mais distante, se faça um remake da série com novos atores, ou Harry Potter em outras mídias, como séries de televisão, desenhos ou quadrinhos. Se a saudade apertar, o jeito é reler os livros e assistir novamente os filmes. Sinceramente? Será um prazer.

Acabou, porra!






5 comentários:

Rafi disse...

Eu sou fã de Harry Potter com orgulho. Sabia que a história criada pela J. K. Rolling tinha me conquistado desde o primeiro momento, quando li as páginas iniciais de "A Pedra Filosofal".

Podem falar a vontade; ora que a senhora Rolling não criou nada original, ora que seu texto é pobre e blá blá blá. Mas, analisar um texto, escrever uma resenha ou simplesmente descer a lenha em cima do trabalho dos outros é até fácil. Basta escrever direitinho, ter um mínimo de coerência e pronto. Concordo que Harry Potter é uma salada derivada de um monte de outras coisas. Mas é preciso um talento genuíno para reunir ideias, reciclá-las e fazê-las funcionar como se deve.

Também gosto muito do Snape e da performance do Alan Rickman, mas Dumbledore ainda é o meu personagem mais querido. A interpretação do Michael Gambon só fez crescer esse amor! XD Vou sentir saudade com certeza...

Michele disse...

Aiaiaiaia acho q eu sou a única fãnzona de Harry Potter q não assistiu ainda ao filme q encerrou a série! xD Preciso assistir, preciso assistir! rs... Eu tbm esperaaava pra poder ler o próximo livro da série... e descobri o primeiro livro por acaso: Enquanto fuçava a seção de livros do hipermercado Extra! xD Na época já tinha o primeiro e o segundo volume... comprei o primeiro livro e li em duas noites :DD

Tbm fui assistir o primeiro filme no cinema e... dormi na metade e acordei no finalzinho xDD

Tabby Kink disse...

Oi Rafi! Essa capacidade de juntar as coisas, meio Tarantinesca, não é pra qualquer um, concordo contigo. Os livros são muito divertidos e tem boas mensagens também. Você é fanzoca do HP! E como fã #1 do Dumbledore, o que achou da declaração da J.K. de que ele seria gay?

Oi Michele! Eu só vi o filme faz pouco tempo! XD Recomendo, é bem legal! O primeiro livro li emprestado de um amigo, mas não levava fé. Li rapidinho e logo comprei os outros (na época só tinha até o Cálice de Fogo).
O primeiro filme é um bom sonífero para as crianças mais ativas!

juloyola disse...

er... já assisti só o primeiro filme até hoje... OO;;
preciso rever tudo até fim.
Muita gente revelaram muita coisa emocionados nesse último filme. Não sabia disso.
Sinto muito nesses personagens que foram embora...

Tabby Kink disse...

Oi Ju! Não deixe de assistir a segunda parte, não! É bem legal!
Também lamento que a saga tenha chegado ao fim... vou sentir saudades do Harry, Hermione e principalmente o prof. Snape! Vida que segue...