"Pra quê, gente?": Filme do Casseta e Planeta

Oi pessoal!

Deveria ter feito esse post faz tempo, mas precisei reunir forças, acalmar a mente e o espírito. Esse blog não parece, mas tem nível! Sair xingando a mãe, a vó e a tia não rola por aqui. Agora, mais dona de mim mesma, vou escrever um “Pra quê, gente?” com um mínimo de bom gosto. Mas cá entre nós, qual a necessidade? Qual a razão de um novo filme do Casseta e Planeta??!! 

Foi um verdadeiro choque quando soube que fariam um filme do Agamenon Mendes Pedreira, personagem cretino que sai naquele jornal “O Grobo”. Pra quem não sabe, ele é fruto da genialidade de duas cabeças do Casseta e Planeta, o hilariante Hubert e o simpatissíssimo, educadíssimo e engraçadíssimo Marcelo Madureira. Juntos, esses dois gênios da raça humana conseguem repetir todo domingo (se essa coluna sai outro dia da semana eu não sei e sinceramenre estou activia + johnny walker pra isso) todas as mesmas velhas e surradas piadas que fizeram por anos na tevê. Como se não bastasse, os dois astros do humor nacional resolveram fazer um filme da saga de Agamenon, porque o mundo não está escroto o suficiente. 

 "Beira o absurdo, beira o ridículo!" - Galvão Bueno

 

Um dos grandes mistérios da humanidade é como um programa como o Casseta e Planeta ficou tantos anos no ar. Chato, sem-graça e repetitivo. Grande parte disso se deve aos atores (aham), que faziam as imitações mais constrangedoras e repulsivas do mundo. Quando escreviam para o TV Pirata, os cassetas se saiam melhor, pois era novidade e não eramos obrigados a ver suas caras na tela. Mas o ego é uma coisas criada não por Deus, mas pelo capeta! Não bastava escrever, tinha que ir pra televisão atuar e ficar famoso. Queridos, caso alguém não tenha dito com todas as letras, eu digo: VOCÊS NÃO SÃO MONTY PYTHON!! NUNCA SERÃO, NUNCA SERÃO!! (um oferecimento: Cap. Nascimento).

Pra quem não conhece, Monty Phynton era um grupo de humor inglês nonsense e atrevido que fez história. Além do programa de tevê, a trupe fez alguns filmes. A grande diferença do Monty Python para o Casseta e Planeta é que os humoristas ingleses eram engraçados e BONS ATORES! Os cassetas, não são! Eles são péssimos! Tenta lebrar aí na sua cabeça a cara do Maçaranduba (eu sei, segura o refluxo) e depois pensa em QUALQUER outro personagem do Cláudio Manoel e você terá a triste constatação que é a mesma! E isso se repete com todos eles! Ao contrário do Monty Python que encerrou o programa antes que ficassem repetitivos, os cassetas continuaram por anos e anos, numa repetição maligna das mesmas piadas salafrárias e cretinas. O mais simpático e carismático de todos era o falecido Bussunda. Quando esse fez a sua passagem, ficou implícito que não havia mais clima, razão, necessidade e que ninguém queria mais esse programa no ar. Mas mesmo assim eles insistiram, porque, né? O que é um peido pra que já tá todo breado?

 UAHAHAHAHA!! NUNCA SERÃO!!!

Nessa pérola cinematográfica (que deve ter o mesmo destino das outras duas produções do grupo: o canto mais escuro e empoeirado daquela locadora de quinta) , Agamenon é interpretado por Marcelo Adnet (que teve ter cheirado meia e tomado uréia fresca pra topar) e na fase já mais velho, pelo divertidíssimo Hubert (com aquele sorriso forçado, mas como é sua única interpretação, que está até no pôster, como deixar de fora?). O elenco estelar ainda conta com Fernanda Montenegro na narração (que não devia ter porcaria nenhuma pra fazer em casa) e Pedro Bial (que depois que entrou no BBB perdeu a vergonha na cara). Evidente que uma produção desse naipe não poderia deixar de fora nossa estrela-mor, a talentosa, simpática e extremamente equilibrada Luana Piovani! Tem como não ir? Tem como não jogar um coquetel molotov na sala de cinema que exibirá essa dádiva em forma de filme? 

Não sei se deu pra perceber, mas eu não gosto de Casseta e Planeta. E como se não bastasse, eles voltarão para a tevê em 2012. O fim do mundo é uma realidade. Mas como o objetivo aqui é transformar o nosso mundo na privada do Transpotting, eles chamaram a Maria do BBB10 (ou 11, sei lá em que número aquela tranqueira se encontra) pra atuar lá também! Mas isso é até aceitável, afinal pra que saber atuar, não é mesmo? Bota qualquer um que faça as mesmas imitações ordinárias e que tenha um ego proporcional a sua falta de talento.

O sentimento é mútuo, Bronson.