Em blogs e sites especializados como o J-Wave e o Shoujo Café já falaram sobre a notícia, mas não posso deixar de comentar. De todos os mangás não poderiam escolher um com mais chance de ficar ridículo com atores? Tudo bem que fizeram um live com Sailor Moon, que segundo alguns é uma ótima série (se você esquecer que está vendo um bando de cosplayers que atuam muito mal e efeitos especiais de quinta), mas não passei do primeiro capítulo, tamanha a vergonha alheia! Mas gente, Ranma? Sério? No site do J-Wave tinha fotos dos atores caracterizados e uma pequena entrevista com a atriz que fará a Akane. A garota se vangloriava de TER CORTADO O CABELO para o papel! Que isso mostrava a total dedicação e comprometimento com o seriado. Antes que alguém versado em cultura japonesa diga que cortar o cabelo pra eles é algo muito sério, vamos combinar pessoal! A moça não é atriz? Não é o mínimo mudar um pouco pelo personagem? Será que isso é pedir demais? Vamos aguardar pra ver, mas a ideia de uma festinha de cosplayers não sai da minha cabeça ao pensar nesse seria do de Ranma ½. Agora pergunta se eu tenho medo do filme do Kenshin virar a ultimate cosplay party ever?
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Semaninha
Em blogs e sites especializados como o J-Wave e o Shoujo Café já falaram sobre a notícia, mas não posso deixar de comentar. De todos os mangás não poderiam escolher um com mais chance de ficar ridículo com atores? Tudo bem que fizeram um live com Sailor Moon, que segundo alguns é uma ótima série (se você esquecer que está vendo um bando de cosplayers que atuam muito mal e efeitos especiais de quinta), mas não passei do primeiro capítulo, tamanha a vergonha alheia! Mas gente, Ranma? Sério? No site do J-Wave tinha fotos dos atores caracterizados e uma pequena entrevista com a atriz que fará a Akane. A garota se vangloriava de TER CORTADO O CABELO para o papel! Que isso mostrava a total dedicação e comprometimento com o seriado. Antes que alguém versado em cultura japonesa diga que cortar o cabelo pra eles é algo muito sério, vamos combinar pessoal! A moça não é atriz? Não é o mínimo mudar um pouco pelo personagem? Será que isso é pedir demais? Vamos aguardar pra ver, mas a ideia de uma festinha de cosplayers não sai da minha cabeça ao pensar nesse seria do de Ranma ½. Agora pergunta se eu tenho medo do filme do Kenshin virar a ultimate cosplay party ever?
terça-feira, 18 de outubro de 2011
My Version: Cowboy Bebop!
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Saiu: Trailer do filme "This Means War"
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Tosqueira Total: O Minotauro
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Um filme chamado: A PELE

Poster do filme
A Pele (Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus, 2006) foi estrelado por Nicole Kidman e Robert Downey Jr. O filme conta de forma lírica e fantasiosa a história da fotógrafa Diane Arbus. O trabalho de Diane é focado em retratos, em especial de pessoas fora dos “padrões normais da sociedade”, como travestis, velhos, crianças estranhas, pessoas com deficiências e etc. Seus trabalhos são lindos e esse gosto pelo bizarro é o fio condutor do filme. Segue a sinopse:
“Diane Arbus é uma dona de casa reprimida, que ajuda o marido fotógrafo em uma Nova Iorque de 1958. Certo dia ela conhece o novo e misterioso vizinho, Lionel Sweeney, que sofre de hipertricose (aquela doença em que os pelos de todo o corpo crescem demais, deixando a pessoa como um lobisomem). Os dois iniciam um relacionamento que vai muito além da amizade e mudará sua vida para sempre.”
É até difícil para eu destacar tudo que amo nesse filme, é difícil saber por onde começar. Diane é como muitas mulheres (e homens também) que escondem seus desejos, suas ambições, para se adequar ao que “se espera delas”. Se hoje já difícil ser você mesma, imagina numa sociedade repressora, machista e hipócrita como a dos anos 50? Desde menina Diane se sentia atraída pelo que era diferente, bizarro e incompreendido. Como revelar isso ao marido, aos amigos, à mãe? De onde tirar coragem pra ir aos lugares que sempre sonhou e conversar com pessoas que não pertencem ao seu ciclo social? Assim com Alice, que entra pela toca do coelho e descobre um novo mundo, Diane sobe as escadas e entra em um lugar onde ela pode colocar tudo isso para fora. Esse lugar é a casa de Lionel.
Lionel é tudo e mais um pouco. Não existe, para mim, personagem mais atraente, maravilhoso e incrível. Enfim, ELE É TUDO! Mas o que o faz tão especial, você se pergunta coçando o queixo. Eu respondo: Lionel compreende Diane, a incentiva e a apoia. Isso é tão simples, mas quantas pessoas em sua vida você pode dizer que te compreende e te apoia, do jeito que você é? Temos a sensação de que Lionel enxergou o talento nato de Diane e a incentiva a usá-lo, a explorá-lo, assim como ela explora um novo mundo ao lado dele. Uma espécie de submundo dos estranhos, dos rejeitados e excluídos da sociedade. O mundo dos sonhos de Diane. Tem como não se apaixonar por alguém assim?
Diane e Lionel saem pra explorar a Nova Iorque dos bizarros!
Mas como tudo na vida que é bom demais é efêmero, assim também é essa magia que os envolve. Não vou revelar spoilers, mas a cena da praia e seus desdobramentos me fazem chorar sempre que assisto. Não é nem de longe um dramalhão, mas você já está envolvido demais com aqueles dois pra não se abalar. Um amor como só o cinema parece capaz de criar.
Nicole Kidman está ótima, sem botox, com muita verdade. A química entre ela e Robert é intensa e os dois têm cenas com diálogos ótimos (como a do primeiro encontro ou a do camarim dos travestis). Mas pra mim Robert Downey Jr., (de quem eu já era fã bem antes do Iron Man) prova porque é um dos mais talentosos atores vivos hoje. Seu Lionel é pura magia, puro encantamento. Mesmo debaixo de todo aquele cabelo, os olhos expressivos de Robert saltam! Na cena que seria o “início do fim” do personagem, a expressão que ele faz antes de deixar Diane entrar pela porta é só para os grandes atores. Apenas para eles.
Diane e o casaco de cabelos!
Eu considero esse filme um dos meus favoritos por todas as sensações (fortes e inesquecíveis) que me proporcionou. Por ver uma personagem desabrochar sua individualidade, sua arte e por retratar uma das mais belas histórias de amor que já vi em película. Além de ter uma atriz que gosto muito e um ator que venero. Sim, esse filme acrescentou muito em minha vida e nem é preciso ter estômago para vê-lo, apenas coração.